Município de Odemira na Revolução de Abril, 1974 – 1976

A exposição apresenta um conjunto de 20 painéis que recordam o período referente à constituição do poder local democrático, na perspetiva da evolução política do país, do Distrito de Beja e do concelho de Odemira, retratado na edição do livro com o mesmo título lançado pelo Município de Odemira por ocasião dos 40 anos da Revolução de Abril, de autoria de Constantino Piçarra.

Divide-se em três abordagens: o poder local nas vésperas de abril de 1974 / as autarquias na revolução / as eleições de 1976 e a democracia local.

 

Pelas 10h30 do dia 10 de maio, o autor desloca-se ao Colégio Nossa Senhora da Graça, em Milfontes, para participar numa tertúlia sobre esta temática dirigida a alunos e comunidade em geral.

 

Constantino Piçarra nasceu em Vila de Frades em 1958, é licenciado em História pela Universidade Clássica de Lisboa, Mestre em História do Século XX pela Universidade Nova de Lisboa e investigador do Instituto de História Contemporânea desta universidade.

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CONCURSO DE BANDA DESENHADA HOMENAGEIA PRIMEIRA TRAVESSIA AÉREA PORTUGAL – MACAU

O Município de Odemira, em parceria com o PNA – Plano Nacional das Artes, promove um concurso de banda desenhada para assinalar o centenário da primeira travessia aérea Portugal – Macau. O concurso, a decorrer entre abril e junho, é dirigido a alunos do ensino superior, ensino secundário e ensino básico (1.º, 2º e 3º ciclos).

A viagem aérea que ligou pela primeira vez Portugal a Macau em 1924 é mote para o projeto que celebra a efeméride no contexto da aviação internacional, bem como o impacto que teve no povo português e na vida política da época. O concurso de banda desenhada pretende a promoção deste género literário, da expressão artística e espírito criativo dos concorrentes, contribuindo simultaneamente para a divulgação e conhecimento sobre este feito da aviação junto do público escolar.

As inscrições estão abertas para todos os alunos dos níveis de ensino referidos até dia 30 de junho e os concorrentes deverão apresentar um trabalho com o máximo de quatro pranchas originais em língua portuguesa e formato A3. Também são aceites trabalhos realizados em formato digital, sendo que cada aluno poderá concorrer com mais do que um trabalho, desde que separadamente e com pseudónimos diferentes.

As candidaturas serão analisadas por um júri, que terá como critérios a criatividade, a originalidade e a qualidade gráfica. Entre as propostas a concurso, serão atribuídos prémios monetários às melhores obras por cada nível de ensino e todos os alunos receberão um diploma de participação. Os prémios serão entregues em setembro, no decurso das atividades que encerram as comemorações do centenário da Viagem Aérea Portugal – Macau.

As normas de participação encontram-se disponíveis para consulta em www.cm-odemira.pt/p/centenario_viagemaerea

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Exposição / Debate “Município de Odemira na Revolução de Abril, 1974 – 1976”

Está patente até ao dia 17 de maio entre as 10h00 e as 18h00, no Salão da Capela do Colégio de Nossa Senhora da Graça, em Vila Nova de Milfontes, a exposição “Município de Odemira na Revolução de Abril, 1974 – 1976”, de autoria de Constantino Piçarra, licenciado em História pela Universidade Clássica de Lisboa, Mestre em História do Século XX pela Universidade Nova de Lisboa e investigador do Instituto de História Contemporânea da mesma universidade.

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Viagem Aérea de Portugal a Macau

Um século depois
Na manhã do dia 7 de Abril de 2024, uma delegação de habitantes do concelho de Odemira, acompanhou o Eng. Helder Guerreiro, Presidente da Câmara de Odemira, até junto do monumento dedicado à viagem aérea a Macau, realizada em 1924, por António Brito Pais, José Manuel Sarmento de Beires e Manuel Gouveia, para prestarem homenagem aos aviadores e recordarem a viagem que principiou, precisamente há 100 anos, no campo dos Coitos, em Milfontes.
Dão assim por iniciadas as actividades com que, no presente ano, se celebrará o feito de 1924.
Em Vila Nova de Milfontes, Largo Brito Pais / Barbacã, 7 de Abril de 2024

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Centenário da viagem aérea Portugal-Macau

Há cem anos, a viagem aérea de Portugal a Macau constituiu um notável feito aeronáutico de destaque internacional. Com a sua realização, Portugal competiu com êxito no plano das grandes viagens aéreas intercontinentais que então eram promovidas pelas grandes potências internacionais. Mas, contrariamente a essas grandes potências, o Estado português não apoiou este raide. Foi o povo que se mobilizou para o financiar, através de ampla subscrição pública, numa ação solidária e entusiasta que galvanizou o país
inteiro, desejoso de feitos que animassem os tempos sombrios da I República.
O raide foi sonhado e meticulosamente preparado pelos aviadores Brito Paes e Sarmento de Beires, com o apoio do mecânico Manuel Gouveia. A 2 de abril, o avião «Pátria» (um Breguet 16) dirigiu-se da Amadora para Vila Nova de Milfontes (terra a que Brito Paes estava pessoalmente ligado), pela vantagem oferecida pela pista dos Coitos, a única que garantia a descolagem segura do avião em carga plena.
Partindo a 7 de abril, os aviadores viveram momentos de elevado risco, como o da aterragem de emergência na Índia, que danificou definitivamente o avião e obrigou à aquisição de um um novo aparelho, igualmente custeado pelo povo português. Os aviadores percorreram um total de 16.760 Km em 25 etapas, até aterrarem a 20 de junho em Shum-Chum, na China, após terem sobrevoado Macau, onde não conseguiram aterrar devido a um ciclone.
Cumpria-se então um feito pioneiro da aviação mundial e dele deixou Sarmento de Beires uma empolgante narrativa, recentemente reeditada.

CARTAZ

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